O desastre econômico promovido pelo governo Lula na Petrobras era previsível, e o prejuízo de R$ 17 bilhões no quarto trimestre de 2024 apenas escancara a irresponsabilidade da atual gestão. Em nome de um populismo barato e de curto prazo, o governo impôs uma política de preços que ignora completamente a lógica do mercado, sacrificando a saúde financeira da estatal e afastando investidores.
A decisão de abandonar a política de Paridade de Preços de Importação (PPI), substituindo-a por um modelo vago e politicamente influenciado, levou a Petrobras a vender combustíveis abaixo dos preços praticados no mercado internacional. O resultado? Perdas bilionárias, redução na atratividade da empresa para investidores e um rombo nos cofres da estatal que, ironicamente, acaba recaindo sobre a população brasileira.
O governo tenta justificar essa política como uma forma de proteger o consumidor, mas o que realmente ocorre é um desmonte da Petrobras como empresa lucrativa. Empresas não sobrevivem sem lucro. Enquanto o governo Lula faz demagogia com o preço da gasolina e do diesel, ele compromete a capacidade de investimento da Petrobras, impedindo que a estatal amplie sua produção, modernize sua infraestrutura e gere empregos de qualidade.
Além disso, essa intervenção excessiva espanta investidores, reduzindo o valor de mercado da empresa e tornando-a cada vez menos competitiva no cenário global. A Petrobras deixou de ser um símbolo de força econômica para se tornar um braço do governo, usado para bancar políticas populistas que, no fim das contas, prejudicam o próprio povo brasileiro.
A solução para essa crise é clara: devolver autonomia à Petrobras e permitir que ela opere de acordo com as regras do mercado. A empresa tem potencial para gerar riqueza, mas enquanto estiver refém da interferência estatal, continuará acumulando prejuízos e comprometendo seu futuro. O que estamos vendo hoje é mais um capítulo do desastre econômico promovido por um governo que prioriza ideologia e populismo em detrimento da racionalidade econômica. Se nada for feito, os próximos balanços da estatal trarão números ainda piores.