Durante o governo Bolsonaro, Fernando Haddad, atual Ministro da Fazenda do governo Lula, afirmou que o dólar a 5 reais era um sinal de incompetência. Agora, sob sua própria gestão, o país enfrenta um cenário ainda mais desolador, com o dólar alcançando a marca histórica de 6,27 reais. Essa disparidade não é apenas uma questão de ironia ou incoerência; é o reflexo direto de uma política econômica que parece estar conduzindo o Brasil a um abismo de desvalorização da moeda nacional e instabilidade financeira.
A gestão econômica de Lula, liderada por Haddad, tem demonstrado uma clara incapacidade de estabelecer confiança nos mercados. A combinação de um discurso populista com medidas fiscais questionáveis, como a expansão descontrolada dos gastos públicos e a insistência em programas que priorizam o assistencialismo em detrimento de reformas estruturais, tem afastado investidores e ampliado a percepção de risco do país.
A desvalorizção do real frente ao dólar não é apenas um problema técnico; ela tem impactos profundos na vida dos brasileiros. A inflação importada, causada pelo aumento do custo de produtos e insumos adquiridos no mercado internacional, corrói o poder de compra da população. O preço dos alimentos, combustíveis e medicamentos dispara, penalizando principalmente os mais pobres, os mesmos que o governo alega proteger.
Haddad, que outrora vociferava contra o dólar alto, agora parece incapaz de conter a escalada da moeda norte-americana. O discurso de que fatores externos são os únicos responsáveis por essa situação não se sustenta. Outros países emergentes têm conseguido manter suas moedas relativamente estáveis, mesmo diante de adversidades globais. A verdadeira diferença está na condução política e na capacidade de implementar reformas que inspirem confiança.
O Brasil precisa urgentemente de uma política econômica que priorize a responsabilidade fiscal, a simplificação tributária e a promoção de um ambiente favorável ao investimento privado. Medidas como a redução da carga tributária, o combate efetivo à corrupção e a desburocratização são fundamentais para retomar o crescimento econômico e restaurar a confiança na moeda brasileira.
A incapacidade do governo Lula de lidar com esses desafios coloca o Brasil em um perigoso caminho de retrocesso. Enquanto o dólar continua a subir e o real a perder valor, quem sofre é o cidadão comum, que precisa pagar mais caro por bens e serviços essenciais. A retórica de Haddad e do governo Lula não é suficiente para mascarar os resultados desastrosos de sua política econômica. É hora de responsabilidade, não de desculpas.