Lula: Amante da Democracia e casado com Narco-ditaduras

No discurso, Luiz Inácio Lula da Silva se apresenta como um defensor incansável da democracia, da liberdade e dos direitos humanos. No entanto, uma análise mais apurada de suas ações e alianças revela um quadro muito diferente: Um líder político cujo compromisso real parece estar mais alinhado a regimes autoritários do que à democracia que ele diz proteger.

Desde que assumiu o poder pela terceira vez, Lula tem demonstrado um padrão claro: estender a mão a líderes de narco-ditaduras e regimes opressores na América Latina, enquanto critica abertamente democracias sólidas ou evita confrontar autocratas. Suas recentes visitas e declarações a favor de governos como o de Nicolás Maduro, na Venezuela, e sua recusa em condenar abertamente a repressão cubana e nicaraguense reforçam essa postura.

A falsa retórica democrática

Ao assumir a presidência, Lula prometeu “reconstruir a democracia brasileira” após o que ele chama de um “período sombrio” liderado por Jair Bolsonaro. Contudo, a prática mostra um líder que valoriza mais a ideologia e as alianças geopolíticas do que os princípios democráticos. Por que Lula se recusa a criticar regimes que aprisionam opositores políticos, silenciam a imprensa e restringem as liberdades civis?

No caso de Nicolás Maduro, Lula chegou a afirmar que as críticas internacionais ao regime venezuelano eram “uma narrativa construída”, desconsiderando os relatos de organizações como a ONU, que denunciam tortura, desaparecimentos forçados e condições sub-humanas nas prisões do país.

O silêncio cúmplice

Enquanto líderes de democracias ocidentais tomam posições firmes contra regimes autoritários, Lula adota uma abordagem que beira a complacência. Sua justificativa? O velho discurso da “soberania nacional” e da não intervenção. Mas quando se trata de criticar democracias ou economias de mercado, como os Estados Unidos, Lula não hesita em levantar a voz. Essa seletividade levanta dúvidas legítimas sobre suas prioridades e seu verdadeiro comprometimento com os valores democráticos.

O elo com o Narcotráfico

Regimes como os de Venezuela e Nicarágua não apenas reprimem seus cidadãos; eles também têm ligações comprovadas com o narcotráfico internacional. A corrupção e o financiamento de atividades ilícitas, muitas vezes mascarados como “resistência ao imperialismo”, encontram eco em líderes que, como Lula, se recusam a confrontar esses fatos.

Esse apoio tácito ou explícito não só compromete a reputação do Brasil no cenário internacional, mas também enfraquece as instituições democráticas em toda a América Latina. Quando líderes influentes como Lula legitimam regimes criminosos, isso envia uma mensagem clara: as ditaduras podem prosperar, desde que estejam alinhadas ideologicamente.

Democracia ou Oportunismo?

Lula pode continuar a discursar sobre democracia em palanques internacionais, mas suas ações falam mais alto. Seu compromisso não é com os princípios democráticos universais, mas com uma agenda política que prioriza aliados ideológicos, mesmo que isso signifique apoiar regimes que violam sistematicamente os direitos humanos.

A pergunta que os brasileiros devem se fazer é: por quanto tempo a retórica de Lula continuará encobrindo seu alinhamento com regimes que nada têm de democráticos? E, mais importante, qual será o custo dessa política para a credibilidade do Brasil e para a estabilidade da região?

Lula não é um amante da democracia. Ele é, acima de tudo, um estrategista político que utiliza a retórica democrática como fachada para promover alianças perigosas. E o preço dessa estratégia pode ser mais alto do que o Brasil está disposto a pagar.