Preço da gasolina explode e expõe o abandono das refinarias brasileiras

O infográfico é claro e devastador: entre janeiro de 2023 e novembro de 2024, o preço da gasolina comum disparou em todas as regiões do Brasil. O que poderia ser apenas um reflexo de condições econômicas globais revela, na verdade, uma falência estratégica do governo Lula. Ao invés de investir no refino nacional e fortalecer nossa independência energética, o Brasil foi condenado a uma humilhante dependência de importações.

Essa política é mais do que ineficiência; é uma afronta ao potencial brasileiro. Com imensas reservas de petróleo, o país tem todas as condições de ser autossuficiente, mas o governo insiste em sucatear a Petrobras e abandonar os projetos de refinarias. Qual o resultado? O brasileiro paga caro, enquanto o lucro vai para fora. É impossível ignorar que, enquanto nossas refinarias enferrujam, países exportadores de derivados enriquecem à custa do nosso trabalho.

Os impactos são sentidos por todos: o transporte encarece, o custo de vida aumenta e as pequenas empresas lutam para sobreviver. Cada aumento no preço da gasolina é um golpe direto no bolso do trabalhador, que ainda é forçado a ouvir desculpas esfarrapadas de quem deveria resolver o problema. Lula, o grande defensor do povo? Apenas mais um a consolidar a dependência brasileira enquanto alimenta narrativas populistas. E o pior de tudo: as soluções estão ao nosso alcance. Investir na expansão e modernização do parque de refino nacional não é apenas viável, é necessário. Mas o que temos? Promessas vazias e ações que beneficiam qualquer um, menos os brasileiros. Os números não mentem. Em vez de transformar nosso petróleo em um motor de crescimento interno, o governo opta por discursos enquanto entrega nossa soberania energética de bandeja.

Se nada for feito, estaremos condenados a assistir passivamente enquanto o Brasil, rico em recursos naturais, continua refém de flutuações cambiais e dos humores do mercado internacional. Não se trata de incapacidade técnica, mas de uma escolha política deliberada. Um país que poderia liderar na produção de combustíveis se contenta em importar, enquanto o povo sofre e paga a conta.

Não é apenas um problema econômico; é uma questão de soberania nacional. Até quando o Brasil vai aceitar ser tratado como um país de segunda classe no mercado global? Refinarias paradas, projetos abandonados, e um governo que parece mais preocupado em manter alianças políticas do que em resolver o problema. O preço da gasolina é apenas o sintoma mais visível de um sistema que falha em servir à sua própria população.

O Brasil não precisa ser refém. A solução está no investimento interno, na valorização do que é nosso. O que falta é visão e coragem – exatamente o que Lula e seu governo demonstram não ter.